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Artigo

Saúde Pública E A Dengue No Brasil
21/06/2019 Priscila Germosgeschi

TEXTOS RELACIONADOS AO VÍRUS DA DENGUE “No final do ano passado, foi confirmada pela Ministério da Saúde a relação entre o vírus zika e a microcefalia, uma má-formação do cérebro de bebês. A doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provoca sintomas parecidos, porém mais brandos do que os da dengue: febre, dor de cabeça e no corpo e manchas avermelhadas. A região Nordeste é a mais afetada pelo surto de microcefalia – no Brasil ao todo estão sendo investigados 3.448 casos suspeitos da doença. Outros 270 casos de microcefalia foram confirmados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, e 462 foram descartados. O avanço do zika e os casos de microcefalia pegaram o país de surpresa e suscitaram várias dúvidas.” Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160127_atualiza_entenda_zika_lab   “Antigamente, o homem desconhecia a causa das epidemias. Não se imaginava que, nas poças d’água ou em regiões alagadas, pudessem proliferar mosquitos transmissores da febre amarela ou moscas que transmitiam diarreia, nem que os ratos, entrando nas casas, pudessem espalhar pestes. A crença era que estavam no ar substâncias venenosas que infectavam as pessoas. Alguns médicos chegaram a dizer que as moscas, ziguezagueando durante o voo, ajudavam a ventilar o ambiente e a purificá-lo. Não se davam conta de que elas pousavam no material contaminado e depois nos alimentos que seriam consumidos. No final do século XIX, descobriu-se que as bactérias eram as causadoras das epidemias e que era necessário clorar a água, tratar o esgoto, aterrar as regiões alagadas das cidades. Foi isso que Osvaldo Cruz fez no Rio de Janeiro para acabar com o mosquito que transmitia a febre amarela. A impressão que se tem agora é que a era bacteriológica deu lugar à era virológica. É preciso pesquisar onde os vírus estão e quais interferências do homem no meio ambiente e com o resto da biosfera favorecem as infecções virais, sejam elas epidemias novas ou velhas epidemias que retornam.” Fonte: http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/epidemias-2/     “A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave quando comparada à chikungunya e à zika. Ela causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito. A chikungunya também causa febre e dores no corpo, mas as dores concentram-se principalmente nas articulações. Na dengue, as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por vários meses. Casos de morte são muito raros, mas a doença, em virtude da persistência da dor, afeta bastante a qualidade de vida do paciente. Por fim, temos a febre zika, que é a doença que causa os sintomas mais leves. Pacientes com essa enfermidade apresentam febre mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é confundida com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não duram mais que sete dias. Vale frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia. O tratamento da dengue, chikungunya e zika é praticamente o mesmo, uma vez que não existem medicamentos específicos para nenhuma dessas enfermidades. Recomenda-se que o paciente, nos três casos, permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve fazer uso de remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois eles podem desencadear hemorragias. Não existem vacinas contra as doenças citadas no texto. Assim sendo, a melhor forma de prevenir-se é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, garantindo sempre que não haja acúmulo de água parada.” Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/diferencas-entre-dengue-chikungunya-zika.htm   Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades. Em algumas cidades (como Itajaí-SC), a dengue é tratada como surto (e não como epidemia), pois acontece em regiões específicas (um bairro, por exemplo). Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional acontece quando há casos em diversas regiões do país. Exemplo: no dia 24 de fevereiro, vinte cidades haviam decretado epidemia de dengue. Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos seis continentes do mundo.  A aids, apesar de estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia. Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil. Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/surto-epidemia-pandemia-e-endemia-entenda-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm   “Erradicada do meio urbano brasileiro desde 1942 e sem números significativos de casos em áreas rurais desde 2009, a febre amarela voltou a trazer preocupações para as autoridades sanitárias do Brasil. Um surto da doença no interior de Minas Gerais pode ter relação com 47 mortes desde o início deste ano, sendo que 22 delas já são consideradas como "prováveis" (quando já houve um exame positivo para o vírus, mas investigações mais aprofundadas ainda estão sendo feitas antes da confirmação). Além disso, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira, os serviços de saúde no Estado já notificaram 152 casos suspeitos da doença (37 deles prováveis) em 24 municípios – 14% a mais do que o registrado há três dias. O aumento contínuo de casos desde o início do ano fez com que o Estado declarasse, no último dia 12, situação de emergência em saúde pública, uma decisão que possibilita compras e contratações de pessoas sem licitação. Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/16/politica/1484595238_183819.html   Num outro Brasil, numa realidade paralela, há apenas 11 mil casos de dengue por ano, apenas 1% dos casos graves resultam em morte e, pelo país inteiro, apenas 1% dos imóveis têm larvas do principal mosquito transmissor da doença. No nosso Brasil, em nossa realidade muito mais dura, os casos não são 11 mil, e sim 1,6 milhão. O índice de mortalidade nos casos graves não é de 1%, e sim quatro vezes maior. E o bom índice de infestação de apenas 1% dos imóveis ocorre não no país todo, e sim em menos de um quinto das cidades. Aquela realidade paralela, que parece hoje de sonho, foi imaginada em 2002, no Programa Nacional de Controle da Dengue – que, hoje, nos protegeria contra o zika e a microcefalia em bebês associada a esse vírus. O que deu tão terrivelmente errado? Fonte: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/por-que-estamos-perdendo-guerra-contra-o-aedes-aegypti.html   “O carioca Marco Antonio de Carvalho-Filho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas, é uma daquelas figuras boas de conversa que cativam os alunos sem fazer força. Aos 40 anos, ele entende e fala a língua dos jovens. Nos últimos anos, Carvalho-Filho trabalha para reverter um fenômeno cruel detectado na Unicamp. Os calouros de medicina escolhem a profissão movidos por sentimentos nobres (como entender o ser humano e aliviar o sofrimento), mas são deformados ao longo da experiência universitária. Para enfrentar o problema, o professor criou uma série de atividades baseadas em recursos das artes e da psicologia. O objetivo é desenvolver nos futuros médicos a chamada empatia – a capacidade de compreender o sentimento ou a reação de outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. No primeiro ano, Carvalho-Filho usa obras de arte e textos literários nas aulas. O quadro Udslidt (algo como “desgastado”, em dinamarquês), do pintor Hans Andersen Brendekilde (1857-1942) retrata uma mulher que chora a morte do pai num campo recém-arado por ele. É o pretexto para falar sobre a morte e os sentimentos relacionados a ela. “Discutimos a impotência e as fantasias de poder que o médico pode ter como mecanismo de defesa”, diz Carvalho-Filho. “Isso pode levá-lo a indicar tratamentos fúteis que apenas prejudicam os pacientes”. Durante uma pesquisa acadêmica orientada por ele e realizada pelo médico Marcelo Schweller, alunos do quarto e do sexto anos foram convidados a atender pacientes fictícios, representados por atores profissionais de forma bastante realista. Os níveis de empatia antes e depois das atividades foram avaliados por meio de uma escala internacional de empatia médica. O desempenho dos alunos do quarto ano aumentou de 115 pontos para 121. Entre os do sexto ano, o crescimento foi de 117 pontos para 123. O trabalho, do na revista Academic Medicine, tem sido apresentado em vários congressos médicos internacionais.” Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/cristiane-segatto/noticia/2015/01/quer-dizer-que-bmedico-pode-chorarb.html     Saúde Pública Por Antonio Gasparetto Junior A Saúde Pública é viabilizada através da ação do Estado. O conceito clássico de Saúde Pública define o termo como a arte e a ciência de prevenir doenças, prolongar a vida, possibilitar a saúde e a eficiência física e mental através do esforço organizado da comunidade. Isto envolve uma série de medidas adequadas para o desenvolvimento de uma estrutura social capaz de proporcionar a todos os indivíduos de uma sociedade a condição de saúde necessária. Esta definição é utilizada também pela Organização Mundial de Saúde, o principal órgão internacional que visa a manutenção do bem-estar físico, psíquico e social. A ação do Estado é central na promoção da Saúde Pública. É ele que a organiza de acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização do sistema de saúde. A Saúde Pública visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças, ou seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de investigações governamentais. A Saúde Pública  no Brasil passa por personagens importantes como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, mas também por instituições de destaque como o Instituto Vital Brazil, Butantã ou Adolfo Lutz. Estas entidades de pesquisa e aprimoramento do combate às doenças são referenciais no que se refere à saúde no país. São, por outro lado, exemplos isolados de atividade competente e meritória da Saúde Pública brasileira. Já a grande máquina de atendimento populacional no combate e controle de doenças é chamada de SUS, Sistema Único de Saúde, e é alvo de várias críticas em função da precariedade dos serviços prestados, da escassez de mão-de-obra qualificada para atender a grande demanda populacional e da demora na solução de problemas por causa de uma grande sobrecarga burocrática. Todavia, a Saúde Pública evoluiu muito no Brasil, historicamente. No período colonial, não havia qualquer medida de combate ou prevenção de doenças. Quando enfermo, recorria-se a crenças. Esse vazio de assistência medicinal só foi relativamente preenchido com a fundação das primeiras Santas Casas de Misericórdia. A situação só sugeriu o melhoramento com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, quando foram criadas as primeiras escolas de medicina do país. Porém foram as únicas medidas governamentais até a chegada da República. A capital do país, por exemplo, era desprovida de saneamento básico e fornecia condições para a disseminação para várias doenças. Os trabalhadores não possuíam qualquer amparo do governo federal no caso de doenças e acidentes, o que só foi conquistado após muitas manifestações e a ocorrências das grandes greves da década de 1910. Ainda assim, a atuação do Estado expandiu-se ligeiramente. Na década de 1920 foram criadas as Caixas de Aposentadoria e Pensão e, na década de 1930, os Institutos de Aposentadoria a Pensão. Ambos atendiam apenas os trabalhadores urbanos e, mesmo assim, somente determinadas categorias. O crescimento das políticas públicas foi lento e o atendimento em grande medida à população só ocorreu em 1960, abrangendo as mais diversas categorias de trabalhadores urbanos. Os trabalhadores rurais, por sua vez, só foram contemplados três anos mais tarde, em 1963, na teoria. O período militar fez algumas melhorias no sistema de assistência pública de saúde, mas também abriu espaço para a atividade privada, o que causou a grande explosão dos convênios médicos no Brasil. Foi ao lado dos procurados planos médicos que a estrutura da Saúde Pública no país foi reformada, gerando o Sistema Único de Saúde que é vigente. Fontes: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ http://www.rsp.fsp.usp.br/mensagem/pub/bemvindo.php?tipo=0   “A saúde pública tem por objetivo, promover a melhoria e bem estar da saúde dos cidadãos. Segundo a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Art. 2, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Portando, proporcionar uma saúde de qualidade, são deveres do Governo do Estado, onde o mesmo libera verba para o Ministério da Saúde, que são utilizadas para melhoria de estrutura da saúde pública no Brasil, sendo ela investida em leitos, medicamentos, e hospitais públicos. No Brasil, a o sistema de saúde pública é o conhecido SUS (Sistema Único de Saúde). Foi criado em 1988, e é responsável por prestar atendimento aos mais de 180 milhões de brasileiros. Por ser um sistema gratuito, há uma grande parte da população que depende exclusivamente desse sistema para receber atendimento. O SUS oferece atendimento gratuito em qualquer posto de saúde, hospitais públicos, clínicas, e todos os outros estabelecimentos de saúde do governo. Além disso, o cidadão tem direito a medicamentos gratuitos, internações, transplantes e diversas outras coisas. Porém, como há uma grande demanda, tudo isso só é possível com agilidade, se o governo investir todas as verbas corretamente.” Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/medicina/artigos/51728/saude--conceito##ixzz3X9PmRMtL

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